O vereador Edvaldo Lima (PP) apresentou nesta terça-feira (14) na Câmara Municipal de Feira de Santana um laudo técnico da Embasa relatando que a água proveniente das obras do BRT pode ser utilizada. O vereador cobrou do Município e do Estado a reutilização desta água que, segundo ele, poderia servir para minimizar a seca em algumas regiões de Feira de Santana.
Segundo informações publicadas no site da Secretaria de Comunicação de Feira de Santana, o material que é misturado à água retirada durante a escavação torna o produto inadequado para o consumo humano, de animais, e para outras destinações como irrigar jardins.
O material em suspensão impede o consumo da água por humanos e animais. Quando usada para molhar jardins, a água pode criar uma camada nas folhas, interferindo diretamente na fotossíntese das plantas, segundo João Vianey, engenheiro responsável, por parte da Prefeitura, pelo gerenciamento da construção do BRT.
O engenheiro ainda disse não haver desperdício de água, já que ela é redirecionada para o rio Jacuípe. “A água permanece na Bacia do Jacuípe, mantendo o equilíbrio”, informa o engenheiro. Ainda de acordo com o engenheiro, para que a água seja utilizada com segurança ela deve estar estabilizada, limpa.
Em nota, a Embasa informou que:
O Laudo de Análise apresentado à imprensa pelo vereador Edvaldo Lima dos Santos na manhã de hoje (14), trata-se de análise do parâmetro nitrato de amostra de água fornecida pelo vereador.
É importante esclarecer que a garantia de potabilidade da água para consumo humano depende da análise e monitoramento de mais de 70 parâmetros, que devem ser aferidos com frequência definida pela Portaria 2914 do Ministério da Saúde.
Embora a Embasa realize análises de água para o público externo mediante pagamento do serviço, a empresa atesta somente a potabilidade da água fornecida pela própria empresa que diante do cumprimento integral das técnicas de coleta e amostragem, que não podem ser asseguradas na referida amostra.
Desta forma, como a amostra fornecida para análise foi coletada pelo próprio requerente, a Embasa não pode confirmar a origem da água, tampouco as condições em que se deram a coleta.
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