Foto: Nei Pinto/ TJ-BA
A eleição para a presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) continua movimentando os bastidores do Judiciário. Apesar de ter circulado a notícia de um jantar no Palácio de Ondina em que teria sido combinado entre a presidente Maria do Socorro e o desembargador Mario Hirs o apoio à candidatura do desembargador Gesivaldo Brito, na prática isso ainda não ocorreu. Rumores indicam que Hirs incentivou o desembargador Lourival Trindade a participar do pleito. Ele seria o candidato preferido dos ex-presidentes do TJ, Telma Britto e Eserval Rocha. Na última quarta-feira (25), durante a sessão plenária, o desembargador José Olegário Monção Caldas declarou publicamente sua candidatura. “Até quarta-feira passada, quando alguém me perguntava – os colegas, advogados – se eu seria candidato a presidente, eu dizia sempre que ainda não, porque eu jamais levaria aos meus colegas uma candidatura a presidente da nossa Corte tendo nas costas ainda um procedimento no STJ [Superior Tribunal de Justiça] que apontava a prática de um crime terrível para mim, que é faltar com o dever de lealdade, com a própria instituição, que é passar para alguém informação sigilosa, que eu deveria guardar para alguém com a fé do meu ofício", justificou, se referindo à Operação Vortigern, em que foi acusado de vazar informações sigilosas (entenda aqui). "Jamais poderia me candidatar. Todavia, agora, livre do julgo, livre da espada sob a minha cabeça, eu digo a vossas excelências que estarei colocando meu nome para que os senhores possam avaliar se, efetivamente, junto com os colegas que venham a se candidatar, se posso merecer o apoio e acolhida dos senhores”, declarou na sessão. Até então, é sabido que concorre ao pleito, além de Olegário, os desembargadores Cícero Landin, Lourival Trindade, Gesivaldo Brito e a desembargadora Rosita Falcão. A inscrição encerrou às 18h desta segunda-feira (30). A eleição para presidente do TJ-BA ocorrerá no dia 16 de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário