O coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Cariranha, criticou a falta de espaço para que agentes da Guarda Municipal se manifestassem durante a reunião na tarde desta terça-feira (15), na Câmara Municipal, para tratar sobre a agressão denunciada pelo vereador Toinho Carolino (Podemos) contra a Guarda, que ocorreu no último (6).
“A Câmara de Vereadores precisa entender o que é a Guarda Municipal, acompanhar mais para saber o que realmente está acontecendo. Foi aprovado pela Câmara um regime disciplinar militar feito por pessoas que eram militares e agora a Câmara, na reunião da Comissão de Direitos Humanos, diz que não quer uma Guarda militarizada e aí a gente não entende. Eles aprovam algo militar e dizem que não querem algo militar. É uma contradição terrível”.
“O regime disciplinar vai piorar tudo que está sendo feito hoje na Guarda Municipal. É um regime disciplinar que prevê que se o guarda municipal faltar, ele vai ser encaminhado para a Corregedoria para tomar outra punição, então ele tem duas punições em uma só. Prevê o asseio coletivo, eu queria saber o que é asseio coletivo?. Acho que é para todo mundo tomar banho junto. Todo mundo nu tomando banho junto? Isso é uma coisa de louco”, ironizou.
Segundo Cariranha, os debates na Câmara não levaram em conta a realidade enfrentada pelos profissionais nas ruas.
“A Comissão não deixou, infelizmente, que nós fizéssemos a defesa dos trabalhadores porque só houve ataque, uma chuva de ataque ao trabalhador. Queríamos contrapor e mostrar que a atitude de intervir numa ação da Guarda não deve acontecer como foi, deve haver diálogo melhor”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário