Presente em um tribunal suíço nesta quinta-feira (9), o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter negou ter aprovado pagamentos fraudulentos ao ex-jogador francês Michel Platini. De acordo com o cartola, a transferência de dinheiro foi um "acordo de cavalheiros" entre os dois.
A acusação de promotores suíços aos ex-dirigentes apontam o valor de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 10 milhões) de pagamento ilegal em 2011. Ambos negam as acusações.
O depoimento de Blatter foi realizado nesta quinta. Ele alega ter pedido a Platini para ser seu conselheiro após ser eleito presidente da Fifa pela primeira vez, em 1998.
O francês solicitou o salário de 1 milhão de francos (R$ 5 milhões) por ano, algo que, segundo Blatter, era impossível para a Fifa.
Diante disso, o acordo foi o pagamento de 300 mil francos (R$ 1,5 milhão) anuais, com o restante do dinheiro a ser pago posteriormente.
"Eu sabia quando começamos com Michel Platini que não é o total, e nós analisaríamos isso mais tarde", disse Blatter. "Foi um acordo entre dois desportistas. Eu não via nada de errado com isso", complementou.
O caso segue sendo julgado.
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