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Ação no presídio de Feira visa interromper ligações criminosas entre internos e suspeitos nas ruas da cidade e regiões próximas | Foto: Seap

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realizaram nesta segunda-feira (21) a Operação Angerona, no Conjunto Penal de Feira de Santana. A ação teve como objetivo principal cortar qualquer forma de comunicação entre os detentos e criminosos fora da prisão, tanto em Feira de Santana quanto em cidades vizinhas.

Logo no começo da manhã, mais de 40 celas foram vistoriadas. De acordo com a Seap, os agentes encontraram celulares, armas brancas improvisadas e drogas durante as revistas. Todo esse material será periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Maior unidade prisional da Bahia, o Conjunto Penal de Feira de Santana tem capacidade para abrigar 1.280 presos, mas atualmente está superlotado, com 1.928 detentos – 648 a mais do que deveria, segundo dados da Seap.

A operação foi coordenada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP) e teve a participação de policiais penais, militares, além do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), ambos do MP-BA.


Celulares, drogas e armas improvisadas foram apreendidos durante a operação | Foto: Seap