Jorginho minimiza as vaias da torcida: 'Eles ainda vão me pedir para ficar'



Jorginho minimiza as vaias da torcida: 'Eles ainda vão me pedir para ficar'
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O técnico Jorginho minimizou as vaias recebidas pela torcida do Bahia. O Esquadrão de Aço empatou com o Fluminense por 1 a 1, neste domingo (9), na Arena Fonte Nova, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante disse, durante a entrevista coletiva, que não tem medo de demissão e que acredita no respaldo da presidência do clube.

"Se acontecer, por exemplo, o que não é o caso aqui, sinceramente quero dizer que a minha diretoria é muito consciente, apesar de ter um vice-presidente e um presidente muito jovens, eles são extremamente experientes. Eu quero dizer que se (Vagner) Mancini foi mandado embora (da Chapecoense, na última terça-feira) tudo pode acontecer. Eu não tenho nenhuma preocupação. Aconteceu isso comigo no Figueirense em 2012, eu entrei em campo, na primeira vez que disputei um jogo no (estádio Orlando) Scarpelli, fui vaiado pela torcida. E eu falei na época que eu iria sair dali com a torcida pedindo para eu ficar. E eu digo que vou sair daqui (Bahia) ou permanecer aqui com a torcida me pedindo para ficar. O torcedor é muito passional. Eles vaiaram quando estávamos perdendo, quando empatamos já não tinha mais vaia. Estou tranquilo, porque é um bom trabalho. Não dá para medir o trabalho de um treinador de 21 pontos ele só ganhou três. Mas desses 21, seis pontos tivemos erros de arbitragens absurdos como foi o caso do jogo contra o Palmeiras e contra o Flamengo. A gente não está tão distante assim não. Os jogadores acreditam no trabalho. Mas estou consciente de que o meu trabalho depende muito de resultado", declarou.

O treinador do Bahia também revelou a opção de começar com Rodrigão no banco de reservas. Ele contou que o próprio jogador admitiu não estar 100%.

"Rodrigão não tinha condições de jogar o tempo todo. A gente estava com essa preocupação. Ele só teve apenas um treinamento com o grupo. Então decidimos que o melhor era esperar para o segundo tempo. Se a gente estivesse vencendo o jogo, ele não entraria de início, no segundo tempo, e deixaríamos para os 20 ou 30 minutos finais", contou.

Jorginho também explicou a substituição em que tirou Armero para colocar o meia Gustavo Ferrareis. Com isso, Mendoza foi deslocado para a posição do conterrâneo.

"Acho que nós fomos ousados o suficiente de tirar um lateral esquerdo e colocar um atacante no lugar. O Mendoza é um jogador muito aplicado taticamente, ele marca muito bem, é muito veloz, então não tinha nenhum problema de uma troca com ele e Ferrareis", explicou.

Com o resultado, o Bahia segue na 16ª posição no Brasileirão. O Esquadrão visita a Ponte Preta, na próxima quarta-feira (12), às 19h30, no estádio Moisés Lucarelli

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