Pista de atletismo da UFBA ainda não teve obras iniciadas; FBA negocia local em Camaçari
Foto: Divulgação

Apesar do acordo firmado em dezembro do ano passado (lembre aqui), a pista de atletismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) ainda não começou a ser reformada.

 

De acordo com o novo presidente da Federação Bahiana de Atletismo (FBA), Antônio Luís Paranhos, o material para a instalação ainda está guardado. "Por enquanto não houve nenhum avanço", afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Ao todo, 22 mil placas de borracha, doadas pela Universidade de Brasília (UnB), devem ser instaladas no Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) da UFBA. O acordo foi feito entre a própria UFBA, a FBA e a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

  

Enquanto isso, a federação tenta um acordo com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para trazer mais um material e instalar uma pista no estádio Fernando Ferreira Lopes, em Camaçari. 

 

"A UFBA liberando a obra, teríamos uma em Salvador e uma em Camaçari", explicou Paranhos. 

 

Atualmente, as competições de atletismo na Bahia estão sendo disputadas na pista do Colégio Militar, localizado na Pituba. Lá, porém, o material é de pedra, e não de borracha, como em competições nacionais e internacionais. 

 

"Como ali é um órgão estadual, fica difícil mexer em alguma coisa. Mas Og [Robson, antigo presidente da FBA] me passou que eles tinham o interesse de instalar ali uma pista sintética. Já sinalizaram positivamente para isso, e estava somente vendo os caminhos para tentar trazer essa pista.

 

Vivendo dificuldades por causa da pandemia de Covid-19, o atletismo da Bahia teve o calendário reduzido em 2022, mas deve realizar ainda duas competições. 

 

No dia 19 de junho, ocorrerá o Campeonato Baiano sub-18, que servirá de seletiva para o Troféu Norte-Nordeste da categoria, previsto para o Rio Grande do Norte. Na sequência, haverá o Campeonato Baiano sub-16. 

 

"Vai durar muito tempo até conseguirmos superar tudo o que foi deixado pela pandemia. Todo esporte amador sofreu com isso. Teve um esvaziamento muito grande, muita gente deixou de competir por vários fatores. Temos muito trabalho daqui para frente para tentar equilibrar a balança do esporte amador", pontuou o presidente da FBA.  

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